Parte final do ciclo de estudos sobre ética e experimentação animal.
Data: 31 de julho de 2010.
Horário: 15h.
Local: Teatro de arena da Praça da Paz, Unicamp, Campinas-SP. Em caso de chuva, o estudo será realizado no vão do Prédio Ciclo Básico II. Consulte o mapa.
Discutiremos o artigo The Use of Nonhuman Animals in Biomedical Research: Necessity and Justification, de Gary L. Francione (Professor de Direito e Filosofia da Universidade Rutgers, EUA). Publicado no Journal of Law, Medicine & Ethics (241-248, verão de 2007).
Neste artigo, Francione aborda o tema da vivissecção sob o foco da necessidade e da ética. Inicialmente o autor contesta a eficácia da experimentação animal e mostra que ela não é estritamente necessária, mas sim uma conveniência. Francione então argumenta que a experimentação não é racionalmente defensável do ponto de vista ético, e contesta os argumentos utilizados por John Rawls, Peter Carruthers e Carl Cohen, os quais defendem que não-humanos não devem fazer parte da comunidade moral.
Após a reunião haverá uma confraternização com piquenique vegano.
terça-feira, 27 de julho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
IV reunião do Grupo de Estudos de Direitos Animais da Unicamp
Continuação do ciclo de estudos sobre ética e experimentação animal.
Data: 19 de junho de 2010.
Horário: 15h.
Local: Teatro de arena da Praça da Paz, Unicamp, Campinas-SP. Em caso de chuva, o estudo será realizado no vão do Prédio Ciclo Básico II. Consulte o mapa.
Neste estudo discutiremos o artigo The Case for the Use of Animals in Biomedical Research, de Carl Cohen (Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan, EUA), publicado no The New England Journal of Medicine (315:865-870, 1986).
O artigo de Cohen é um texto clássico que defende o uso de animais. O autor argumenta que não-humanos não possuem direitos por não fazerem parte de uma comunidade de agentes morais. Cohen também ataca a visão utilitarista que busca a redução do sofrimento, argumentando que o sofrimento resultante do não-uso de animais seria maior do que o sofrimento decorrente do uso atual. Por fim, Cohen também critica a incoerência daqueles que se opõem ao uso de animais em experimentos, mas continuam utilizando produtos de origem animal na alimentação, vestuário e como fonte de renda.
O artigo foi traduzido para português para uso neste estudo, mas não pode ser disponibilizado para download por questões de copyright.
Após a reunião haverá uma confraternização com piquenique vegano.
Data: 19 de junho de 2010.
Horário: 15h.
Local: Teatro de arena da Praça da Paz, Unicamp, Campinas-SP. Em caso de chuva, o estudo será realizado no vão do Prédio Ciclo Básico II. Consulte o mapa.
Neste estudo discutiremos o artigo The Case for the Use of Animals in Biomedical Research, de Carl Cohen (Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan, EUA), publicado no The New England Journal of Medicine (315:865-870, 1986).
O artigo de Cohen é um texto clássico que defende o uso de animais. O autor argumenta que não-humanos não possuem direitos por não fazerem parte de uma comunidade de agentes morais. Cohen também ataca a visão utilitarista que busca a redução do sofrimento, argumentando que o sofrimento resultante do não-uso de animais seria maior do que o sofrimento decorrente do uso atual. Por fim, Cohen também critica a incoerência daqueles que se opõem ao uso de animais em experimentos, mas continuam utilizando produtos de origem animal na alimentação, vestuário e como fonte de renda.
O artigo foi traduzido para português para uso neste estudo, mas não pode ser disponibilizado para download por questões de copyright.
Após a reunião haverá uma confraternização com piquenique vegano.
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Experimentação animal
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Panfleto explicativo antivivissecção
Aproveitando as discussões do nosso ciclo de estudos sobre experimentação animal, elaboramos um panfleto explicativo para distribuição no Dia Mundial Antivivissecção (próximo domingo, dia 25/04).
Baixe aqui o arquivo PDF (4 panfletos por folha A4, frente e verso).
Divulgue e distribua! Aqui em Campinas a distribuição deste panfleto conta com apoio do grupo Ativeg - Ativismo Vegetariano.
Observação: atualizamos a versão original, incluindo uma referência ao site 1Rnet - Substituindo o uso de animais no ensino e na pesquisa.
Baixe aqui o arquivo PDF (4 panfletos por folha A4, frente e verso).
Divulgue e distribua! Aqui em Campinas a distribuição deste panfleto conta com apoio do grupo Ativeg - Ativismo Vegetariano.
Observação: atualizamos a versão original, incluindo uma referência ao site 1Rnet - Substituindo o uso de animais no ensino e na pesquisa.
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Experimentação animal
quarta-feira, 7 de abril de 2010
III reunião do Grupo de Estudos de Direitos Animais da Unicamp
Ética e Experimentação Animal
O uso de animais não-humanos em pesquisa biomédica será o tema da próxima reunião do Grupo de Estudos de Direitos Animais da Unicamp.
Data: 17 de abril de 2010.
Horário: 15h.
Local: Teatro de arena da Praça da Paz, Unicamp, Campinas-SP. Em caso de chuva, o estudo será realizado no vão do Prédio Ciclo Básico II. Consulte o mapa.
Após a reunião haverá uma confraternização com piquenique vegano.
Para melhor aproveitamento, dividiremos o estudo em três sessões - uma por mês, a partir de abril - nas quais serão lidos e discutidos os seguintes artigos:
Este artigo da Danielle é uma leitura introdutória e inclui uma breve apresentação da legislação brasileira sobre o assunto. Não menciona, entretanto, a teoria de direitos animais (cita-se apenas Singer).
Artigo clássico que defende o uso de animais. O autor justifica tal posicionamento ao argumentar que não-humanos não possuem direitos. Cohen também ataca o ponto de vista de Singer de que os animais sofrem demasiadamente ou desnecessariamente, e finaliza propondo o aumento do uso de animais. Curiosamente, o autor critica a inconsistência daqueles que se opõem ao uso de animais em experimentos, mas continuam utilizando produtos de origem animal na alimentação e vestuário. Tal artigo será discutido no segundo estudo.
Artigo contrário ao uso de animais, com argumentação baseada na questão da necessidade e da ética. Inclui uma objeção ao artigo de Cohen, e objeções a outros autores que defendem que animais não possuem direitos, como os filósofos John Rawls e Peter Carruthers. Este artigo de Francione será discutido no terceiro estudo.
O uso de animais não-humanos em pesquisa biomédica será o tema da próxima reunião do Grupo de Estudos de Direitos Animais da Unicamp.
Data: 17 de abril de 2010.
Horário: 15h.
Local: Teatro de arena da Praça da Paz, Unicamp, Campinas-SP. Em caso de chuva, o estudo será realizado no vão do Prédio Ciclo Básico II. Consulte o mapa.
Após a reunião haverá uma confraternização com piquenique vegano.
Para melhor aproveitamento, dividiremos o estudo em três sessões - uma por mês, a partir de abril - nas quais serão lidos e discutidos os seguintes artigos:
1. Experimentação animal: aspectos bioéticos e normativos, de Danielle Maria Machado R. Azevêdo (veterinária, doutora em zootecnia e pesquisadora da Embrapa Meio-Norte). Disponível no Site da Sociedade Brasileira de Bioética - Regional do Piauí: http://www.portalbioetica.com.br.
Este artigo da Danielle é uma leitura introdutória e inclui uma breve apresentação da legislação brasileira sobre o assunto. Não menciona, entretanto, a teoria de direitos animais (cita-se apenas Singer).
2. The Case for the Use of Animals in Biomedical Research, de Carl Cohen (Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan, EUA). Publicado no The New England Journal of Medicine, 315(1986):865-870.
Artigo clássico que defende o uso de animais. O autor justifica tal posicionamento ao argumentar que não-humanos não possuem direitos. Cohen também ataca o ponto de vista de Singer de que os animais sofrem demasiadamente ou desnecessariamente, e finaliza propondo o aumento do uso de animais. Curiosamente, o autor critica a inconsistência daqueles que se opõem ao uso de animais em experimentos, mas continuam utilizando produtos de origem animal na alimentação e vestuário. Tal artigo será discutido no segundo estudo.
3. The Use of Nonhuman Animals in Biomedical Research: Necessity and Justification, de Gary L. Francione (Professor de Direito e Filosofia da Universidade Rutgers, EUA). Publicado no Journal of Law, Medicine & Ethics, verão de 2007, 241-248.
Artigo contrário ao uso de animais, com argumentação baseada na questão da necessidade e da ética. Inclui uma objeção ao artigo de Cohen, e objeções a outros autores que defendem que animais não possuem direitos, como os filósofos John Rawls e Peter Carruthers. Este artigo de Francione será discutido no terceiro estudo.
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Experimentação animal
terça-feira, 2 de março de 2010
II reunião do Grupo de Estudos de Direitos Animais da Unicamp
Convidamos todos a participar da II reunião do Grupo de Estudos de Direitos Animais da Unicamp.
Data e horário: 13/03 (sábado) às 15h.
Local: Teatro de arena da Praça da Paz, Unicamp, Campinas-SP
O tema deste estudo será o artigo Livestock and Climate Change (World Watch Magazine, nov/dez 2009) de autoria de dois especialistas ambientais do Banco Mundial (veja nosso post anterior). Tal artigo afirma que a indústria da pecuária e de subprodutos de origem animal é responsável por pelo menos 51% do total de emissões mundiais de gases de efeito estufa. Este número é muito superior à estimativa anterior de 18% dada pelo relatório da FAO de 2006, que já colocava o setor como o maior responsável pelo aquecimento global.
Diante da projeção de um cenário climático preocupante, os especialistas sugerem o fim da indústria de produtos de origem animal, e apontam estratégias para que essa transformação ocorra. O texto é destinado à indústria e aos investidores, e mostra as oportunidades de negócios que podem surgir da transição da indústria de produtos de origem animal para a indústria de análogos de origem vegetal.
Discutiremos este artigo e outras referências, mas também os prós e contras da relação entre argumentos ambientais a favor dos animais e a ética deontológica dos direitos animais.
Assim como na primeira reunião, haverá um piquenique vegano em seguida.
Se chover, vamos fazer o estudo no vão do PB (Prédio Ciclo Básico II). Veja aqui o mapa.
Data e horário: 13/03 (sábado) às 15h.
Local: Teatro de arena da Praça da Paz, Unicamp, Campinas-SP
O tema deste estudo será o artigo Livestock and Climate Change (World Watch Magazine, nov/dez 2009) de autoria de dois especialistas ambientais do Banco Mundial (veja nosso post anterior). Tal artigo afirma que a indústria da pecuária e de subprodutos de origem animal é responsável por pelo menos 51% do total de emissões mundiais de gases de efeito estufa. Este número é muito superior à estimativa anterior de 18% dada pelo relatório da FAO de 2006, que já colocava o setor como o maior responsável pelo aquecimento global.
Diante da projeção de um cenário climático preocupante, os especialistas sugerem o fim da indústria de produtos de origem animal, e apontam estratégias para que essa transformação ocorra. O texto é destinado à indústria e aos investidores, e mostra as oportunidades de negócios que podem surgir da transição da indústria de produtos de origem animal para a indústria de análogos de origem vegetal.
Discutiremos este artigo e outras referências, mas também os prós e contras da relação entre argumentos ambientais a favor dos animais e a ética deontológica dos direitos animais.
Assim como na primeira reunião, haverá um piquenique vegano em seguida.
Se chover, vamos fazer o estudo no vão do PB (Prédio Ciclo Básico II). Veja aqui o mapa.
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Mudança climática
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Tradução do artigo "Livestock and Climate Change"
Em dezembro de 2009, o World Watch Institute publicou o artigo intitulado Livestock and Climate Change, de autoria de dois especialistas ambientais do Banco Mundial: Robert Goodland e Jeff Anhang. Goodland é um reconhecido cientista ambiental, professor de ecologia na UnB (Universidade de Brasília) durante a década de 1970, e aposentado como consultor ambiental chefe do Banco Mundial. Anhang também é pesquisador e especialista ambiental no Banco Mundial.
O artigo trata de um tópico familiar a todos os que são a favor dos direitos animais, que é a relação entre a exploração de não-humanos e o aquecimento global. Uma das referências mais conhecidas sobre este assunto é o relatório da FAO Livestock's Long Shadow, de dezembro de 2006. O texto da FAO afirma que a criação de animais é, atualmente, a maior responsável pela emissão de gases de efeito estufa no mundo. Ela corresponde a 18% do total de emissões mundiais, superando as emissões resultantes de automóveis e indústrias. O artigo Livestock and Climate Change contesta os números do artigo da FAO. De acordo com Goodland e Anhang, a criação de animais é responsável por pelo menos 51% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Nesse cálculo são contabilizadas emissões ignoradas ou alocadas incorretamente pela FAO. Os autores também mencionam - embora não contabilizem - os gastos que os governos têm com outros problemas resultantes do consumo de produtos de origem animal, como problemas de saúde. Eles também consideram que, assim como os automóveis, os animais domesticados são uma criação humana. Concluem, assim, que o modo mais efetivo de frear o aquecimento global é através do fim (e não da redução ou adaptação) da produção de carne e laticínios, uma vez que tais produtos são dispensáveis ao consumo humano, além de existirem análogos vegetais de sabor e valor nutricional similares, cuja produção tem um impacto ambiental muito inferior. O artigo mostra então diferentes oportunidades que as indústrias podem aproveitar para a produção de produtos análogos à carne e laticínios.
É importante ressaltar que o argumento de impacto ambiental não é central para alguém que acredite em direitos animais, pois ainda que a exploração animal não gere qualquer impacto ambiental, o status de propriedade dos animais continua sendo imoral segundo uma ética deontológica. Entretanto, o texto dos especialistas do Banco Mundial é um argumento a mais que pode ser utilizado em conjunto com outros argumentos também não-centrais, mas que normalmente são utilizados na defesa dos direitos de não-humanos, como os argumentos da saúde e utilidade.
A seguir disponibilizamos uma tradução do artigo para o português:
Download do artigo "Pecuária e Mudança Climática" (PDF, 939 KB).
O artigo trata de um tópico familiar a todos os que são a favor dos direitos animais, que é a relação entre a exploração de não-humanos e o aquecimento global. Uma das referências mais conhecidas sobre este assunto é o relatório da FAO Livestock's Long Shadow, de dezembro de 2006. O texto da FAO afirma que a criação de animais é, atualmente, a maior responsável pela emissão de gases de efeito estufa no mundo. Ela corresponde a 18% do total de emissões mundiais, superando as emissões resultantes de automóveis e indústrias. O artigo Livestock and Climate Change contesta os números do artigo da FAO. De acordo com Goodland e Anhang, a criação de animais é responsável por pelo menos 51% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Nesse cálculo são contabilizadas emissões ignoradas ou alocadas incorretamente pela FAO. Os autores também mencionam - embora não contabilizem - os gastos que os governos têm com outros problemas resultantes do consumo de produtos de origem animal, como problemas de saúde. Eles também consideram que, assim como os automóveis, os animais domesticados são uma criação humana. Concluem, assim, que o modo mais efetivo de frear o aquecimento global é através do fim (e não da redução ou adaptação) da produção de carne e laticínios, uma vez que tais produtos são dispensáveis ao consumo humano, além de existirem análogos vegetais de sabor e valor nutricional similares, cuja produção tem um impacto ambiental muito inferior. O artigo mostra então diferentes oportunidades que as indústrias podem aproveitar para a produção de produtos análogos à carne e laticínios.
É importante ressaltar que o argumento de impacto ambiental não é central para alguém que acredite em direitos animais, pois ainda que a exploração animal não gere qualquer impacto ambiental, o status de propriedade dos animais continua sendo imoral segundo uma ética deontológica. Entretanto, o texto dos especialistas do Banco Mundial é um argumento a mais que pode ser utilizado em conjunto com outros argumentos também não-centrais, mas que normalmente são utilizados na defesa dos direitos de não-humanos, como os argumentos da saúde e utilidade.
A seguir disponibilizamos uma tradução do artigo para o português:
Download do artigo "Pecuária e Mudança Climática" (PDF, 939 KB).
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Mudança climática
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Primeira reunião
Olá! Já está tudo pronto para a nossa primeira reunião do grupo de estudos. Neste encontro vamos conhecer de forma introdutória os trabalhos de alguns dos principais personagens do movimento de libertação animal: os filósofos de direitos animais Tom Regan, Bernard Rollin, Gary Francione, e o filósofo utilitarista Peter Singer.
O estudo será no teatro de arena da Praça da Paz. Se chover vamos fazer no vão do PB (Prédio Ciclo Básico II). Veja o mapinha aqui. Após a reunião teremos um piquenique vegano! Sinta-se à vontade para trazer seu prato ou bebida. O estudo é gratuito e aberto a todos, humanos e não-humanos ;-)
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Filósofos da libertação animal
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